quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Lindo Texto de Mauro Beting... Estive neste jogo no Mineirão.

Atlético Mineiro.

por Mauro Beting

O melhor lance do Atlético não foi num jogo.
Foi fora dele. Foi numa derrota.
Minto, num empate de um time invicto, o supervice-campeão do BR-77.
Não foi o melhor jogo ou jogada.
Mas não teve nada mais atleticano que aquilo: depois da derrota nos pênaltis para o São Paulo, Mineirão e Brasileirão estupefatos pela queda sem derrota de um senhor time de bola, os jogadores baqueados e barreados pela chuva e pela lama se abraçaram no gramado e assim foram ao vestiário.
Foi a primeira vez que vi a cena reverente que virou referência.
Ninguém estava fazendo marketing (nem existia a tal palavra).
Nenhum jogador estava jogando pra galera.
Era fato.
Time e torcida estavam juntos naquele abraço doído e doido.
Como tantas vezes o atleticano esteve junto com o time. Qualquer time.
Nada é mais atleticano que aquilo: um time que se comportou como o torcedor.
Solidário na dor, irmão no gol.
O atleticano é assim: tem a coragem do galo, mas não a crista.
Luta e vibra com raça e amor. Mas não se acha o dono do terreiro.
Sabe que precisa brigar contra quase tudo e contra quase todos. Até contra o vento, na célebre imagem de Roberto Drummond.
Aquela que fala da camisa preta e branca pendurada num varal durante uma tempestade. Para o escritor atleticano, ou, melhor, para o atleticano escritor, o torcedor do Atlético sopraria e torceria contra o vento durante a tormenta.
Não é metáfora. É meta de quem muitas vezes fica de fora da festa. Não porque quer. Mas porque não querem.
Posso falar como jornalista há 17 anos e torcedor não-atleticano há 41: não há grande equipe no país mais prejudicada pela arbitragem.
Os exemplos são tantos e estão guardados nos olhos e no fígado.
Não por acaso, o atleticano acaba perdendo alguns jogos e títulos ganhos porque acumulou nas veias as picadas do apito armado.
Algumas vezes, é fato, faltou time. Ou só sobrou raça. Mas não faltou aquilo que sobra no Mineirão, no Independência, onde o Galo for jogar: torcida.
Pode não ser a maior, pode não ser a melhor, pode até se perder e fazer perder por tamanha paixão, cobrando gols do camisa 9 como se todos fossem Reinaldo, pedindo técnica e armação no meio-campo como se todos fossem Cerezo, exigindo segurança e elegância da zaga como se todos fossem Luisinho.
Mas não se pode cobrar ninguém por amar incondicionalmente.
O atleticano não exige bola de todo o time. Não cobra inspiração de cada jogador. Quer apenas ver um atleticano transpirando em cada camisa, em cada posição, em cada jogada.
Por isso pede para que o time lute.
É o mínimo para quem dá o máximo na arquibancada.
A maior vitória atleticana é essa. Mais que o primeiro Brasileirão, em 1971, mais que o vice mais campeão da história do Brasil, em 1977.
Os tantos títulos e troféus contam. Mas tamanha paixão, essa não se mede. Essa é desmedida. Essa é a essência atleticana.

Essa é centenária.

Essa é eterna.

 

http://blogs.lancenet.com.br/maurobeting/

sábado, 11 de agosto de 2012





GALO COM POSTURA DE CAMPEÃO

Digo sempre  que teremos uma decisão por jogo e a partida contra o Coritiba reafirma isso. Um time bem treinado e obediente taticamente que sofreu grande pressão do galo no primeiro tempo, mas também teve possibilidades de fazer seu gol.

O importante e diferente do que estávamos acostumados é que as bolas que passam pelo sistema defensivo do Galo (sistema, pois não é só beques e laterais e sim o time todo) tem um goleiro que resolve e traz confiança nas traves.

Antigamente quando víamos a bola passando pela defesa em direção ao gol o coração tremia, agora pensamos:  É sua Vitor.

A postura do time do Galo transmite muita seriedade e competência. Não ficamos assistindo a prévia do desastre como acontece com times sensíveis e vaidosos que existem por aí.

Muito comprometimento,  muita garra, dois a três jogadores sintonizados nos lances de desarme. Não vemos desistência de nenhum lance. Jogadores ligados os 90 minutos. Isto é postura de campeão sim.

Já começamos a ouvir depoimentos de gente importante e com credibilidade no futebol assumindo essa superioridade do Galo. Luxemburgo assume em entrevista após o jogo contra a Ponte Preta: “Se eles continuarem assim tem que tirar o chapéu para eles. Se o Attlético-MG manter o percentual, é impossível chegar nele”

A confiança aumenta a cada jogo e passamos a  dar carta branca ao Kalil em tudo, inclusive na venda do André.

Algumas noticias aparecem de confusão de jogadores em Sete Lagoas e isso preocupa, pois pode abalar esse pacto de campeão que esta bem instalada entre o time e a torcida.

Não deixem que problemas menores mexam na postura do GALO.

Se passarmos pelo Vasco com vitória de meio a zero a postura se concretizará de tal forma que se transformará em perfil. Perfil definitivo. Saiam de baixo que o Galo vai passar em cima de tudo: Adversários, CBF, Arbitragem e o que mais vier.

Galo Neles.

JORGE GONZAGA

terça-feira, 7 de agosto de 2012



Polémica com a CBF  X  Kalil

Critiquei muito a inércia ou silêncio da diretoria do GALO e principalmente do nosso Predestinado Presidente Kalil no caso do adiamento do jogo do Galo e remarcação para o segundo turno. Também me pareceu pouco caso o não pronunciamento sobre a denúncia do Kajuru.


Qualquer Atleticano mais experiente tem um verdadeiro terror  a uma simples ameaça ou sinal de armação contra o GALO e esse é o meu caso. Quem viveu as décadas de 70 e  80 vendo um super time do Galo com Reinaldo,  Cerezzo, Edér e Cia sofrendo o que sofreram de armações , erros de arbitragem e conluios diversos sabe o que eu digo.


Hoje, porém não há espaços para críticas à diretoria do Galo e muito menos ao Kalil. Com um planejamento brilhante, contratações cirúrgicas, time competente, resultados brilhantes e perspectivas avassaladoras o que podemos dizer? Somente Aplausos.


Resolvi, portanto deixar os receios de lado, curtir o momento maravilhoso do Galo e deixar esses assuntos complicados para nosso Presidente e sua diretoria.


A competência demostrada não poderia nunca dar espaços às sombras e tramoias desses seres desprezíveis e sem caráter e suas armações contra nosso GALO.


Resumindo,  vamos confiar mais no Sr Kalil que além de dirigente é um torcedor incansável e apaixonado.


Se ele precisar da torcida sabe que pode contar. Se precisarmos fazer passeata na porta da CBF é só pedir.


Pensando bem até acho que o fato de ficar uma semana sem ver o Galo brilhar foi a maior razão de gritarmos tanto. Foi difícil.


Quinta feira e Domingo, independência lotado e Galo brilhando como sempre.


Confiança total no Kalil e seus diretores.


Saiam da frente que o Galo vai passar.     

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Para quem não leu o POST do Sr Arthur Muhlenberg em seu URUBLOG, falando muito bem do nosso Galo veja o link abaixo para entender a resposta:

http://globoesporte.globo.com/platb/torcedor-flamengo/#.UBsKb4t39CA.twitter

Resposta ao Urublog

Não conhecia esse tal de Arthur Muhlenberg, muito menos esse Urublog, porém a confusão sobre o adiamento da partida entre Galo e Flamengo gerou um post sobre o assunto falando mal do Galo e fomos conferir.

Como de costume pudemos observar um carioca desrespeitando e menosprezando Minas Gerais, Belo Horizonte, o Galo e sua torcida. Até ai nenhuma novidade, pois desrespeito, prepotência, arrogância e ignorância sempre fizeram parte da “menor” imprensa carioca.

Falar mal da torcida do Galo não a atinge nem encontrará guarida, pois todo o Brasil a conhece como a mais apaixonante e dedicada, portanto, nos chamar de Galináceos ou coisas do tipo não nos rebaixa.

No caso do Flamengo que tem como símbolo e mascote o urubu ou “abutre do novo mundo”, ave com hábitos alimentares necrófagos, comedores de carniças e restos de animais em decomposição realmente faz jus à história e ao assunto que estamos tratando aqui.

Não acho sinceramente, que o Sr Arthur acredita no que diz quanto à “rivalidade Platônica” entre Galo e Flamengo, pois todos sabem dos esforços astronômicos e escusos usados para se sobrepor ao referido adversário Galináceo Mineiro em diversas oportunidades, como exemplo: Libertadores de 1981 (veja vídeo http://br.youtube.com/watch?v=PwwXKwHm6BI no Youtube).

Estaremos sempre aqui nas montanhas mineiras, tomando a melhor cachaça do mundo e uma galinhada com taioba que acho difícil um carioca fazer igual, sem falar no pão de queijo (Já comeram pão de queijo no Rio?), morando longe da praia, mas totalmente lúcidos, para enxergar as maracutaias, armações e tramoias dignas dos mais imaginativos seriais killers e PCCs que se escondem entre as mais lindas praias, favelas e subúrbios da cidade maravilhosa.

Se fossemos citar todos os casos que comprometem e desqualificam as grandes conquistas rubro-negras poderíamos exaurir a capacidade de estocagem de arquivos da Web, portanto apenas mostramos parte do que pesquisamos na internet (Google e Youtube):

Para a frase “Roubos do Flamengo”: 409.000 resultados no Google e 255 vídeos no Youtube;
Para a frase “Arbitragens ajudam o flamengo”: 14.440.000 resultados no Google;
Para a frase “Flamengo desonesto”: 250.000 resultados no Google;
Para a frase “CBF ajuda flamengo”: 2.120.000 resultados no google e 884 Vídeos no Youtube.
Para a frase: “Erro de juiz ajuda flamengo”: 838.000 resultados google e 78 Vídeos.

Outros exemplos mais marcantes:

1980 - Flamengo x Atlético MG - (Campeonato Brasileiro):

“No Maracanã o Flamengo tinha que ganhar de qualquer jeito. Mas o Galo e seu craque Reinaldo não queriam deixar! A caça ao craque atleticano foi implacável, e quando ele fez o segundo gol já estava mancando de tanto apanhar com a conivência do juiz (tendo o jogador Júnior "sugerido" que ele abandonasse o jogo). Apesar das pancadas em Reinaldo, os expulsos foram os jogadores atleticanos (Palhinha, Chicão e - o próprio - Reinaldo). ”

1982 - Grêmio x Flamengo  - (Campeonato Brasileiro):

“O Tricolor gaúcho buscava o gol do empate - e do título - quando o centroavante Baltazar cabeceou no alto do gol flamenguista. Para impedir o gol, Andrade meteu a mão na pelota. Pênalti? Não para o juizão Oscar Scolfaro, que mandou o jogo seguir dizendo que o toque foi do goleiro Raul. Mas, o arqueiro estava caído na hora do lance...”

Também podemos citar os campeonatos de 1987, tão garfado que foi cancelado, 1992: assalto ao Botafogo. Ridículo; 2009: denúncias de mala branca e jogos entregues no final, entre outras muitas.

Deixamos abaixo também alguns endereços citados:

Dossiê: Roubos do Flamengo – Carioca 2007
http://www.youtube.com/watch?v=V1TfogVP51k

Dossiê: Roubos do Flamengo – Taça Guanabara 1989
http://www.youtube.com/watch?v=ph4SgPLNAV4

O jogo mais roubado do Muindo: Fla e Friburguense – carioca 2009
http://www.youtube.com/watch?v=ADCFt28-5v4

Gremio e Flamengo em 1982 – Titulo roubado.
http://www.youtube.com/watch?v=68peqVs3XzA

Dossiê roubos do Flamengo
http://umafarsachamadaflamengo.blogspot.com.br/2011/02/dossie-roubos-do-flamengo-taca-rio-4a.html

Roubo – parte 1 – Atlético e Flamengo 1980
http://www.youtube.com/watch?v=vNwfrmugTv0
http://dossieflamengo.blogspot.com.br/2007/10/o-mais-ajudado-do-brasil.html

A maior garfada da historia do futebol brasileiro.
http://www.youtube.com/watch?v=U-UqWslpJGU

Orkut – Dossiê roubos para o Flamengo
http://www.orkut.com/Main#CommMsgs?tid=5593337833727565745&cmm=778047&hl=pt-BR

Portanto, Sr Arthur nossa “viagem psicotrópica coletiva” tem base cientifica, estudada e documentada.

Neste caso, mudança do jogo entre Galo e Flamengo do dia pra noite, sua comprovação de nascer sobre forças ocultas esta documentada no próprio site do time vermelho e preto agradecendo o favor à CBF. Além, é claro da situação atual do “grande adversário” caindo pelas tabelas sem ter condições de enfrentar o atual Líder do campeonato com força máxima neste momento.

E querem que acreditemos que o “inocente” e pobre Flamengo, já que não tem dinheiro para pagar o telefone de sua sede ou a conta de luz de seu centro de treinamento, seja incapaz de ter armado situações que o beneficiem. Tenha paciência Sr Arthur.

A torcida do galo não está difamando o Flamengo, até porque não precisamos fazer isso já que basta entrar na internet que a história mostra sem censura.

Ao final concordo plenamente com sua afirmação: “O Flamengo atual não tem condição de fazer mal a ninguém”.

Sr Arthur recomendo-o primeiro se informar um pouquinho mais sobre seus adversários e segundo a respeita-los, principalmente neste momento em que não podem fazer mal a ninguém.

Nos encontraremos em data que o Flamengo e a CBF acharem melhor, pois em nossa história de mais de 100 anos não existe nenhuma página negra que mostre nosso grande Galo fugindo de algum adversário.

Quanto ao seu time...

JORGE GONZAGA